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Você com certeza já ouviu falar de Michelangelo, não é mesmo? Autor de diversas obras de arte, é seu nome que assina aquela que é considerada uma das mais bonitas da história: a escultura Pietá. Embora muito jovem quando a criou, ela conta com um simbolismo bastante expressivo — que conseguiu ser delicadamente reforçado pelo talento do artista.
Ainda hoje, ela serve como inspiração para quem trabalha com esculturas de essência teológica, bem como para pessoas que se inspiram nesse tipo de decoração. Em um equilíbrio incontestável de elementos, do material utilizado até a técnica, a obra também serve de referência para quem aprecia a beleza clássica promovida pelo período em que foi desenvolvida, o Renascentismo.
Quer saber um pouco mais sobre cada detalhe da obra e entender seu importante significado, que perdura até os dias atuais? Então continue a leitura deste artigo e se aprofunde um pouco mais sobre o tema!
Pietá, na verdade, significa “piedade” em italiano, e era um tema recorrente nas obras escultóricas renascentistas. O próprio Michelangelo já havia produzido algumas delas no início de sua carreira como artista. Contudo, aos 23 anos, mesmo que ainda muito jovem e não tão conhecido, ele recebeu uma encomenda do cardeal francês Jean Bilhères de Lagraulas para uma nova reprodução.
A intenção é que ela integrasse o monumento fúnebre do cardeal, que não pôde visualizar o resultado, já que acabou falecendo antes de o trabalho ser concluído. Ainda assim, depois de concluída, a escultura Pietá foi colocada no túmulo do religioso, conforme seu pedido, e ficou exposta ali por cerca de vinte anos.
Mais tarde, ao ter sua beleza reconhecida e valorizada por quem tinha a oportunidade de visitar o local, a escultura foi transferida para a Basílica de São Pedro, no Vaticano. E até hoje, é lá que ela se encontra, podendo ser vista e apreciada por qualquer pessoa.
A escultura Pietá conta com um trabalho técnico bastante diferenciado em mármore, mesmo sendo concebido em 1499. Isso porque inclui a reprodução de detalhes muito específicos, como o drapeado nas vestimentas de Maria, a composição dos músculos relaxados no corpo de Cristo e a expressão única e humanizada no rosto das personagens.
Cada um desses pontos reforça a beleza, a força e a serenidade da imagem ao mesmo tempo. A composição da escultura, por sua vez, conta com um esquema piramidal, uma das principais características da época renascentista. A escultura tem uma magnitude visual inexplicável, com 195 centímetros de comprimento por 174 de altura, mas apenas 69 centímetros de profundidade.
Michelangelo também teve o cuidado de alterar o tamanho do corpo de Jesus para que ele se encaixasse melhor nesse formato, bem como o colo de Maria. Essa atenção especial se mostra de suma importância, visto que evita que a figura da mulher pareça achatada. Além disso, a alteração traz um tom maternal para a interpretação da obra.
De modo geral, é possível explicar a escultura Pietá como o momento em que Maria se reconcilia e aceita a morte de seu filho. No entanto, para se chegar a essa conclusão, é preciso se aprofundar em alguns detalhes da obra. Vamos lá?
Em primeiro lugar, é importante entender a representação do rosto de Maria. Sua aparência é muito mais jovem do que deveria ser para a mãe de um homem de 33 anos, idade na qual, segundo a Bíblia, Jesus foi crucificado.
Contudo, a intenção que Michelangelo teve ao esculpi-la assim foi a de simbolizar “todas as mães”, além de manter uma expressão pura e virginal. Embora possamos imaginar que esse é um momento de dor para maria, seu semblante traz tranquilidade e resignação, o que contrasta com as obras de mesmo tema produzidas até então.
Apesar de já estar morto, Cristo também exibe um semblante sereno no colo da mãe. Suas feições, é importante ressaltar, são as de um homem europeu, com traços mais refinados, dado ao caráter eurocêntrico da representação de Jesus para o povo cristão da época.
A partir da popularização dessa escultura, porém, essa imagem passou a ser ainda mais reforçada ao redor do mundo. Recentemente, alguns estudos passaram a ser realizados para contrapor essa questão, uma vez que Jesus teria nascido em Belém, na Palestina, e teria características típicas de um homem do Oriente Médio.
Mesmo com tantas obras incríveis de sua autoria, a única assinada por Michelangelo foi a Pietá. E ela foi feita de uma maneira inusitada, como parte da própria concepção da escultura. A faixa que atravessa o torso de Maria tem a inscrição “MICHEA[N]GELVS BONAROTVS FLORENT[INVS] FACIEBAT”, que pode ser traduzida como “Michelangelo Buonarroti, o florentino, fez”.
Segundo se diz, a assinatura foi feita apenas depois que a obra foi concluída, entregue e colocada no túmulo do cardeal. Devido à pouca idade, Michelangelo passou a ser contestado acerca da autoria da imagem. Sendo assim, para que outro autor não levasse créditos indevidamente, esculpiu seu nome para que não restassem mais questionamentos.
Ao final de sua vida, o artista ainda retomou pela última vez o tema Pietá e esculpiu, em um estilo muito diferente desse, outra escultura, denominada Pietá Rondanini. Que, embora igualmente bela, não alcançou a mesma aclamação.
Diante de tantos significados, hoje, na Basílica de São Pedro, a escultura recebe uma proteção especial. Está inserida em um invólucro de vidro, a prova de balas, iniciativa tomada após um ataque sofrido em 1972 e um processo de restauração para recuperar os pequenos danos.
Como é possível perceber, Michelangelo nos deixou um grande legado e inspiração com a escultura Pietá. Agora, não existem mais dúvidas acerca dos motivos que levaram essa obra a se consagrar com tanta relevância na história da arte, não é mesmo?
Virgem Maria, Nossa Senhora Pietá, Mãe da Misericórdia, mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, coloco-me como filho necessitado de colo, de abraço, de amor. Mãe piedosa são tantos os meus pedidos, mas quero sobretudo vos agradecer pelo cuidado, pelo carinho e acolhida que a Senhora tem para comigo, seu filho.
Sou teu filho errante, pecador, mas desejoso do céu, a Senhora passou pelas dificuldades de ser esposa e mãe. Por isso Virgem Maria, esposa de São José, acolha as dores e dificuldades de minha família, das pessoas que me são queridas e das esquecidas por mim e pela sociedade. Como mãe, a Senhora, viveu as dores por causa do teu Filho, ele que sofreu na carne e no coração. Virgem Pietá como filho também sofro por causa das minhas limitações, assim peço vosso auxílio junto ao teu Filho Jesus por mim (silêncio e pedido)
Mãe,Virgem Pietá, decido-me em acolher e praticar o amor do Teu Filho Jesus, hoje tomo a firme decisão de romper com o pecado, decido-me por uma vida nova, assumo e retomo o compromisso que um dia fiz no batismo ou que meus pais e padrinhos fizeram por mim.
Quero, Virgem Pietá, imitá-la em suas virtudes, no amor a Deus, na disponibilidade e atenção ao próximo, na oração e no serviço aos necessitados, pois sei que se viver assim estarei a imitar o teu Filho Jesus, o Salvador, até que Ele venha em sua definitiva vinda.
Acolha Mãe essa minha humilde oração, Filha amada do Pai das Misericórdias, Mãe da Misericórdia encarnada, Jesus Cristo e Esposa do Espírito Santo, amém!